Aviso aos meus dois eventuais leitores que estou sendo processado pela juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, por ter exercido o sacrossanto direito de ser jornalista. Explico: a magistrada, que está afastada do cargo para responder a dois Processos Administrativos Disciplinares, achou que a ofendi, no programa Conexão Arapuan, porque pedi ao desembargador Nilo Ramalho informações a respeito de uma decisão sua, doutora Fátima, tomada na vara de outra juíza. Só isso, somente isso.
A doutora processou o desembargador pelo que falou, meteu processo no lombo do meu amigo Luiz Torres pelo que perguntou ao entrevistado, e, achando pouco, também acunhou no Tião Bonitão que vos fala, atribribuindo-me o crime de ofende-la por querer saber de coisas publicas e notórias.
Não tenho nada contra a doutora juíza. Pelo contrário, até a defendi na coluna que escrevo no JÁ. Mas ela, convenhamos, atirou no próprio pé ao processar dois jornalistas que estavam exercendo o mister de bem informar.
Espero ser preso e condenado pelo crime a mim atribuído pela magistrada. Faço questão de cumprir a pena em regime fechado, sem direito sequer a visitas. Acho que, isso acontecendo, estarei dando a minha contribuição à liberdade de imprensa e alertando o judiciário para o monte de porcaria que aporta em seus julgados diariamente, assoberbando os juizes e deixando a sociedade órfã dos seus direitos.
Paraíba hoje 