DELEGADA DO CASO ARAYNE: DE TANTO QUERER APARECER, DELEGADA TÁ MAIS PERDIDA QUE CACHORRO EM MUDANÇA

Delegada vai interrogar homem que encontrou Aryane morta e chamou polícia.

A delegada Iumara Gomes, responsável pelas investigações do caso Aryane, quer agora interrogar o homem que primeiro viu o corpo da jovem e autor da chamada telefônica que avisou à polícia sobre o crime. O objetivo dela é pegar mais detalhes sobre o local onde a jovem foi localizada e ir atrás de outras novidades. “Não podemos descartar nenhuma hipótese”, explica.

Este depoimento, inclusive, era para ter sido realizado hoje, mas um problema impossibilitou os trabalhos policiais. É que de posse do registro da chamada telefônica feita no dia do crime, Iumara chegou ao nome do titular da conta e o intimou para depor.

Ela não quis revelar a identidade do rapaz, mas disse que se tratava de um pedreiro, que explicou que apesar do número estar em seu nome, o celular era usado normalmente por um amigo, que também é pedreiro. Teria sido este amigo quem chamou a polícia.

Assim, uma nova intimação será produzida, mas desta vez para a pessoa certa, que deverá ser ouvida na próxima semana.

Já nesta sexta-feira (7), a mãe do estudante Luís Paes Neto, preso na condição de principal suspeito do crime, visitará o filho na carceragem da Central de Polícia. E é neste momento que a delegada vai tentar ouvi-la.

Iumara lembra, contudo, que por lei ela tem todo o direito de se negar a responder as perguntas, de forma que a mãe do rapaz só fala se quiser. “Na condição de mãe ela pode não querer falar sobre o caso, mas ainda assim eu vou tentar”.

MATÉRIA PUBLICADA NO PORTAL TERRA (uol): PB: secretária é acusada de manipular pesquisa para o governo.

Suposta negociata de compra de pesquisa pela secretária Lena ganha repercussão nacional.

As denúncias têm como base uma conversa entre a secretária e dois supostos representantes de instituto de pesquisa.

O suposto envolvimento da secretária de Comunicação do Estado da Paraíba, Lena Guimarães, na negociação de uma pesquisa eleitoral, supostamente paga com dinheiro público, ganhou repercussão nacional no Portal Terra.

A secretária do Estado de Comunicação da Paraíba, Lena Guimarães, está sendo acusada de negociar a manipulação de números de uma pesquisa eleitoral, supostamente para favorecer o pré-candidato à reeleição, o governador José Maranhão (PMDB), e ainda de pagar a consulta com o dinheiro público. As denúncias têm como base uma conversa entre a secretária e dois supostos representantes de instituto de pesquisa, que foi gravada e acabou vazando.

LEIA MATÉRIA PUBLICADA NO PORTAL TERRA (uol):

Com desistência de Cícero, Ruy e João Fernandes vão coordenar campanha de Serra na PB

Após a desistência do senador Cícero Lucena em disputar as eleições para o Governo da Paraíba este ano, o deputado estadual Ruy Carneiro (PSDB) revelou ao PolíticaPB que passa juntamente com o secretário geral do PSDB, o ex-deputado João Fernandes, a contribuir com o senador tucano na coordenação da Campanha do presidenciável José Serra, do mesmo partido.

“Eu e João vamos ser uma espécie de coordenadores da campanha de José Serra na Paraíba já que nenhum dos dois pré-candidatos, Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB), votam no nosso candidato a presidente”, revelou o deputado.

Ruy disse ainda que vai adotar a mesma iniciativa de Cícero Lucena e não vai subir em nenhum dos palanques armados pelos pré-candidatos que pleiteiam o Palácio da Redenção. “Vou cuidar apenas da minha candidatura e da coordenação da campanha de José Serra na Paraíba. Essas decisões já comuniquei, inclusive, a Cássio e a Cícero em uma reunião no dia de ontem”, afirmou.

Cássio Cunha Lima classifica como “sereno e sensato” discurso de Cícero Lucena

O ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), resumiu em apenas duas palavras o discurso feito hoje a tarde pelo senador Cícero Lucena (PSDB): “O discurso foi sereno e sensato.Tivemos uma divergência momentânea e temos futuro juntos”.

O parlamentar utilizou a tribuna do Senado Federal na tarde desta quinta-feira para anunciar a sua decisão de não mais ser pré-candidato ao Governo do Estado e de se tornar o coordenador da campanha do presidenciável José Serra (PSDB) na Paraíba.

Desde que Cícero anunciou que seria candidato, ele teve várias conversas com Cássio Cunha Lima, que sempre defendeu que os tucanos deveriam estar ao lado de Ricardo Coutinho (PSB) nas eleições de outubro próximo, como forma de derrotar o pré-candidato à reeleição José Maranhão (PMDB).

Cícero, mesmo revelando que não apoiará nem Coutinho e nem Maranhão, informou que apoiará a candidatura de Cássio ao Senado Federal. Cássio e Cícero sempre foram muito amigos, mas as divergências internas da legenda tucana acabaram arranhando um pouco a relação dos dois políticos.

Exercício Público: Luiz Couto diz que sociedade ganha com aprovação do Ficha Limpa

O deputado federal Luiz Couto (PT) disse que a sociedade brasileira ganha e cumpre o seu papel de fiscalizar o exercício público dos políticos com a aprovação do Projeto “Ficha Limpa”. A força da sociedade está expressa e respaldada nas 1,5 milhão de assinaturas constantes na proposta de iniciativa popular que chegou à Câmara Federal. “A sociedade quer transparência e seriedade na política. Quer qualidade no desempenho dos políticos e das políticas apresentadas por eles”, disse Couto.

O deputado lembrou que sua luta contra a corrupção na política vem desde o primeiro mandato como deputado estadual quando apresentou e defendeu vários projetos para barrar os privilégios dos parlamentares e continua com a defesa da Emenda Constitucional N° 422-A, apresentado por ele na Câmara Federal, que acrescenta parágrafo ao art. 125 da Constituição Federal, solicitando a criação de Varas Especializadas para julgar ações contra atos de improbidade administrativa, dando mais celeridade aos julgamentos de crime de corrupção.

“A função pública deve ter à frente homens e mulheres de bem, que trabalhe em favor da sociedade, com ética e honestidade. A sociedade está de parabéns com a aprovação do Ficha Limpa. De minha parte, vou continuar lutando para que projetos como esse e como nossa emenda, que está em tramitação na Câmara, sejam aprovados e postos em prática. Desta forma, faremos com que os maus políticos sejam banidos da vida pública”, declarou o deputado.

MAIS UM BATEDOR DE CARTEIRA: MPF denuncia Salomão Gadelha por falsidade ideológica e uso de documento falso

O Ministério Público Federal em Sousa (MPF) denunciou o ex-prefeito Salomão Benevides Gadelha por falsidade ideológica e uso de documento falso e o ex-secretário municipal de Administração de Sousa, Francisco de Assis Queiroga, também por uso de documento falso.

Em novembro de 2002, Salomão Benevides Gadelha, na qualidade de prefeito municipal de Sousa, agindo de forma livre e consciente, fez inserir em documentos públicos, especialmente no Ofício PMS/GPnº137/2002 e no Decreto nº 252/PMS/GP, declarações falsas para alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, visando preencher, por parte do município de Sousa, os pressupostos necessários à obtenção do Certificado de Regularidade Previdenciária.

Na denúncia, destaca o MPF que o ex-secretário municipal de Administração, de forma consciente e em unidade de desígnios (planejamento prévio) com o ex-prefeito, fez uso da citada documentação, apresentando-a perante o Ministério da Previdência Social.

A emissão do referido documento se dá para atestar o cumprimento dos critérios e exigências estabelecidos na Lei nº 9.717/1998 (que dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal), sendo o mesmo de apresentação obrigatória para a realização de operações econômicas ou financeiras com a União ou instituições financeiras federais, a exemplo de transferências voluntárias, celebração de acordos, convênios, empréstimos e financiamentos.

A denúncia oferecida pelo Ministério Público dará origem a uma ação penal, caso seja recebida pela Justiça Federal. Neste sentido, em 10 de março de 2010, a 8ª Vara Justiça Federal emitiu despacho para que os demandados apresentassem defesa preliminar, em observância ao artigo 2º, inciso I do Decreto-Lei nº 201/67 (que dispõe sobre a responsabilidade de prefeitos e vereadores).

Alteração na legislação municipal

No segundo semestre de 2002, os denunciados estiveram em Brasília (DF), com o objetivo de solicitar a emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária em favor do município de Sousa (PB), tendo em vista que o citado município firmaria alguns contratos com órgãos vinculados à Administração Pública Federal.

Mas, naquela ocasião, a então coordenadora de Fiscalização do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), Patrícia Helena Lopes de Anchieta, informou que não era possível a expedição do pretendido documento, porque a cidade de Sousa ainda não havia se adequado às determinações contidas na legislação.

Diante da negativa, o denunciado Salomão Gadelha questionou a referida agente pública acerca da existência de alguma possibilidade de tal impasse ser resolvido, oportunidade em que lhe foi dito que isso somente se daria mediante modificação da legislação municipal.

Assim, o ex-prefeito editou uma Emenda à Lei Orgânica nº 001/2002, a qual teria obedecido, conforme disposto em seu texto, todos os requisitos previstos na legislação, como a aprovação pela Câmara Municipal de Sousa (PB).

Ocorre que a referida emenda introduziu profundas alterações na Lei Orgânica Municipal, notadamente a criação do regime próprio de previdência, de caráter contributivo, para os servidores ocupantes de cargos efetivos de sua estrutura organizacional.

Além disso, ainda foi preparada declaração dando conta que tal emenda teria sido publicada no periódico Gazeta de Sousa, jornal oficial do município.

Expedição de decreto

Na denúncia, o MPF destaca também que para obter o restante da documentação necessária à emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária, Salomão Gadelha expediu o Decreto nº 252/PMS/GP, datado de 11 de outubro de 2002, para regulamentar o Instituto de Previdência do Município de Sousa, além do Ofício nº PMS/GPnº137/2002, informando o coordenador da Secretaria do Ministério da Previdência Social sobre a elaboração do aludido regulamento.

Assim, na denúncia ressalta o MPF que “fica evidente a participação relevante do denunciado Salomão Benevides Gadelha no delito de uso de documento falso, haja vista o seu claro interesse na apresentação da citada documentação, além do fato deste ter sido responsável por proceder à adulteração de determinadas peças e destas terem sido entregues pelo secretário de Administração do Município de Sousa, que participou da trama desde o primeiro momento, quando da conversa com a servidora do MPAS”.

A denuncia do Ministério Público Federal está baseada em robustos elementos do caderno processual, que mostram a adulteração dos documentos públicos anteriormente citados. O acompanhamento deste caso pode ser realizado através da página da Justiça Federal, em http://www.jfpb.gov.br/consproc/resconsproc.asp, bastando, para tanto, colocar o número do processo.

* Processo n° 0001247-57.2009.4.05.8202 (antiga numeração 2009.82.02.001247-1)

Cícero: contundente como sugeria o coração, elegante como pediu a Nacional

O discurso do senador Cícero Lucena foi uma mistura de angústia pessoal com respeito ao PSDB. Ao anunciar a desistência da candidatura ao governo, Cícero adequou os arroubos do coração aos limites da responsabilidade partidária.

Conseguiu dizer o que se passava no íntimo, mas evitou romper a barreira do racha partidário em nome da unidade do PSDB. Foi sincero, mas elegante. Cumpriu o que sua consciência queria no mesmo grau que cumpriu o que a Direção Nacional esperava.

Abriu sem romper com os aliados mais próximos, embora não tenha deixado de alfineta-los. “Será que errei ao não ter ouvido os profissionais que ensinam: amigos, amigos, política à parte. Lealdade, lealdade, política à parte. Correção, correção, política à parte”, perguntou Cícero.

Retoricamente, o senador fez um malabarismo que deve confortar à alma. Mas do ponto de vista prático deve ser comemorado por todos aqueles que esperavam para o fim do impasse dentro do PSDB.

A partir de agora, acabou definitivamente a novela. Os candidatos proporcionais do PSDB, inclusive nomes como Ruy Carneiro, João Gonçalves e Hervázio Bezerra, vão poder discutir as alianças para estadual e federal com o PSB, o DEM, o PPS, o PP, o PV e outras legendas da oposição.

Cássio, Ricardo e Efraim não serão mais “amantes”. Estão prontos para casar no papel.
Ricardo terá mais tempo no Guia Eleitoral. Cícero vai cuidar da campanha nacional. Não vai votar em Ricardo Coutinho, mas desistiu chamando o governador José Maranhão de “atraso”, o que o afasta publicamente do projeto de reeleição do PMDB.

O senador deve votar em Cássio para o Senado, o que afasta a tese de rompimento entre os dois.

Ou seja, na prática, venceu a lógica.

Durante todo o discurso, Cícero perguntou: “Onde foi que eu errei?”. No quesito lealdade, em momento algum. No quesito político, em apenas um: na falta de votos.

Somente o futuro, no entanto, poderá responder essa pergunta e dizer quem esteve realmente certo ou errado nesse processo, já que a política tem o encanto de derrubar lógicas assim como se mudam as nuvens.

Cícero destaca ausência de lealdade na política e põe fim à candidatura ao governo anunciando que nem votará no “atraso” nem na “falsa novidade”

Num discurso curto e enxuto, o senador Cícero Lucena, presidente do PSDB paraibano, pôs fim na tarde desta quinta-feira (6), na tribuna do Senado Federal, a uma agonia que durou mais de um ano.

Ele oficializou a renúncia à pré-candidatura ao governo da Paraíba declarando que sai de cena para cuidar da campanha do presidenciável José Serra e não vai tomar partido nenhum dos candidatos postos ao governo na Paraíba.

“Nem votarei no atraso que combatemos nem na falsa novidade que se apresenta”, disparou o senador, rejeitando apoio ao governador José Maranhão (PMDB) e ao ex-prefeito Ricardo Coutinho (PSB).

Ao justificar a renúncia, Cícero alfinetou, sem citar nomes, os aliados mais próximos, a exemplo do ex-governador Cássio Cunha Lima. “Será que errei ao não ter ouvido os profissionais que ensinam: amigos, amigos, política à parte. Lealdade, lealdade, política à parte. Correção, correção, política à parte”, questionou o senador.

“Ironicamente, estou pagando por um erro que não cometi. Será que errei ao imaginar que o meu partido tivesse a oportunidade de defender um projeto próprio”, ponderou Cícero.

O senador fez críticas ao ex-prefeito Ricardo Coutinho sem cita-lo. “Era governo e por força das circunstâncias, no instante, deixou de ser”, disse.

E foi aparteado pelos senadores Álvario Dias (PSDB), João Tenório (PSDB) e Jayme Campos (DEM), todos prestando solidariedade a Cícero. “A Paraíba perde, mas o Brasil ganha”, disse o senador João Tenório.

Ao final, Cícero ofereceu gratidão aos que foram solidários com ele nesta luta e pediu compreensão dos que foram contrários a sua desistência. “Nem sempre o que queremos é o desejo de Deus”, disse.

Em seguida, comentaremos o discurso e os efeitos.

Rápidas e quentinhas…

Wellington colocará filho para federal se for indicado para chapa majoritária

De olho numa vaga na chapa majoritária, o deputado federal Wellington Roberto (PR) já decidiu: colocará o filho, Caio Roberto, para disputar vaga de deputado federal e não de deputado estadual, como vem trabalhando.

Wellington não consegue ficar com um pé fora do Congresso Nacional.

Damião ainda não negociou os votos de Arthur Cunha Lima e deixa oposição intrigada

Quando o ex-deputado Arthur Cunha Lima desistiu de disputar vaga na Câmara Federal para assumir cargo de conselheiro do TCE, a oposição apostou que o espólio do ex-tucano pudesse atrair o deputado federal Damião Feliciano (PDT).

Mas até agora isso não se concretizou. Segundo informações, até agora não houve muito avanço nas negociações com Damião e apenas os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP) e Ruy Carneiro (PSDB) tem dividido os votos de Arthur.

Um mau sinal para quem espera a adesão de Damião na oposição.

Maranhão deixou de falar da importância de Campina Grande para chapa

Verdade seja dita: desde que levou um “não” do prefeito Veneziano Vital do Rego, o governador José Maranhão nunca mais se referiu à importância de Campina Grande na chapa majoritária.

Por que será?

Cícero anuncia desistência da candidatura e informa que coordenará campanha de Serra

O senador Cícero Lucena (PSDB) usou a tribuna do Senado Federal para informar ao povo da Paraíba a sua decisão sobre as eleições deste ano. O tucano anuciou que não é mais pré-candidato ao posto de governador do Estado e comunicou que será o coordenador da campanha do presidenciável José Serra (PSDB) no Nordeste.

Ele disse que vai deixar que o povo da Paraíba escolha a melhor opção, entre candidatos que, segundo o senador, não são tão bons. De acordo com Cícero, não deixaram “que os paraibanos tivessem direito a mais uma opção de escolha”.

“Se estreitaram agora as opções do eleitor entre o atraso e a falsa novidade. Terei cometido um pecado capital ao defender candidatura própria de um agrupamento vitorioso e duas vezes vencedor? Certamente me enganei. Por que não aprender logo com os sábios o que é certo? ‘Lealdade, lealdade, política à parte’. Não faço julgamento nem recomendações por nenhum dos candidatos. Cabe ao eleitor a disposição para depositar confiança em algum deles, sabendo que eles não cumprirão o que prometerem”, prospectou.

Em seu discurso Cícero falou muito em dedicação, renúncia, humildade e lealdade. como se fossem caractéristicas suas. Fez um resgate das ações que desenvolveu como prefeito de João Pessoa e disse que a sua missão era contribuir com o seu Estado. “O certo é lealdade, lealdade, política a parte”, disse. O tucano informou não aceitar que está cada vez menor o espaço na Paraíba para exercício da política como uma atividade nobre.

“Após muitas reflexões e orações afasto-me de uma batalha”, disse, acrescentando que diferente do que foi dito a sua intenção nunca foi a derrota pessoal de ninguém e sim a de contribuir com o povo da Paraíba. Ele anunciou também que aceitou a missão de coordenar a campanha à Presidência da República de José Serra (PSDB).

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pediu um aparte e se solidarizou a Cícero Lucena e disse que o tucano tem muito a oferecer ao seu Estado. Disse que foi um ato de grandeza, deixar de criar problemas para o partido e desistir da candidatura. O senador João Tenório (PSDB-AL), que também fez um aparte, disse que presenciou toda a angústia de Cícero. O alagoano também prestou solidariedade ao tucano que teve que desistir da sua candidatura. “Quem perde é, infelizmente, o grande estado da Paraíba”.

Entenda o caso

Faz algum tempo em que o PSDB está neste impasse sobre a desistência de Cícero Lucena em disputar o Executivo Estadual. Muito já se falou, muita pressão foi feita, mas Cícero continuava sustentando que a sua candidatura seria mantida. Nos últimos meses, Cícero já começou a dar pistas da sua desistência: ao afirmar que não votaria nem em Maranhão e nem e Ricardo; ao ser convidado para coordenar a campanha de José Serra no Nordeste e passar a atuar como coordenador; e ainda por informar que em caso de desistência os seus aliados serão liberados para votar em quem quiserem.

O PSDB da Paraíba está rachado desde que Cícero anunciou a entrada na disputa ao posto de governador e Cássio, uma das maiores lideranças da legenda, preferiu apoiar Coutinho. Cícero e Coutinho são inimigos históricos na política paraibana e sempre estiveram em lados opostos.

A pré-candidatura de Cícero foi lançada, conforme se comenta, por questões pessoais, uma vez, que o tucano é inimigo político do socialista. Cícero atribuiria a sua prisão, durante investigações em 2005 de supostas irregularidades em licitação na Prefeitura de João Pessoa na Operação Confraria, ao então deputado estadual Ricardo Coutinho, autor de maior parte das denúncias.

O impasse dentro do PSDB acabou “arranhando” a amizade entre Cássio e Cícero. Como não foi possível chegar a um consenso sobre a candidatura, os tucanos acabaram recorrendo ao PSDB nacional para tentar solucionar o problema. Por várias vezes, Cássio e Cícero se reuniram com o presidente nacional do partido Sérgio Guerra e com o pré-candidato José Serra. Ao final dos encontros sempre se falava da desistência de Cícero para disputar o governo da Paraíba.

DISCURSO DE CÍCERO NO SENADO

“Viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior”.
Mário Quintana

CARTA ABERTA
AOS PARAIBANOS

Permitam-me invocar um testemunho sincero antes de convidá-los a uma reflexão muito importante. Desde que entrei na vida pública, há 20 anos, mantive a disposição de servir à Paraíba por meio de cada uma das funções e missões que Deus e o povo me concederam.

Procurei ter a cada dia a exata dimensão do quanto todos esses cargos são passageiros. Por isto mantenho até hoje a compreensão de que, ao final, o que fica e vale são as práticas e as ações que resultam no bem comum. É assim que se percebe quando a política está sendo exercida como atividade nobre, a favor das pessoas, dos anônimos, dos que mais necessitam.

Como vice-governador, governador, ministro de Estado e prefeito de João Pessoa por duas vezes, compartilhei idéias e projetos que de sonhos à realidade resultaram na melhoria da vida de nossa gente. Hoje, no Senado, trabalho também para ampliar para todo o País alguns dos nossos avanços, algumas de nossas conquistas. Por exemplo: a distribuição de fardamento em toda rede pública de ensino; a entrega domiciliar, e também gratuita, de medicamentos a hipertensos e diabéticos; a implantação de aterros sanitários para acabar os lixões a céu aberto.

Confio que essa dedicação à Paraíba, marcada por uma trajetória política de correção e lealdade, motivou originalmente a convocação de companheiros e aliados para disputar, como candidato a governador, as eleições de outubro próximo. Motivado, novamente caminhei meses pelos municípios. Não para conhecê-los, porque mais do que saber onde ficam, criei dezenas e para dezenas benefícios levei quando exerci o governo e continuo levando com senador da Paraíba.

Hoje, ironicamente, peço que me ajudem a encontrar respostas para estar pagando por erros que, sinceramente, busco ainda identificar.

Onde exatamente errei? Teria sido ao pautar toda uma trajetória política pela correção e lealdade? Pela renúncia? Pelo desprendimento pessoal em favor da causa?
Mas, por que cultivar valores tão descartáveis nestes tempos modernos? Estão certos eles, os profissionais. Nos ensinam que o sábio é compreender: amigos, amigos, política à parte.

Teria cometido erro ao confiar na sinceridade de propósito de alguns amigos e correligionários? Ou quando acatei tão determinada orientação para trabalhar e viabilizar uma candidatura?

Certamente me enganei. Quem mandou não entender bem? Por que não aprender logo com os sábios o que é certo? E o certo, ora, é: lealdade, lealdade, política à parte.

Onde exatamente errei? Teria sido por ter cometido pecado capital ao defender o direito à candidatura própria de um agrupamento partidário vitorioso, seguidamente vencedor? Prá quê defender uma história de tantas lutas? A conjuntura é outra e é preciso compreender: correção, correção, política à parte.

Teria eu errado ao questionar que se estreitaram agora as opções do eleitor entre o atraso que combatemos e a falsa novidade que sempre nos combateu? Com o devido respeito, mas será que é somente isso que nos resta como opção?

O tempo permanecerá senhor da razão. Não faço julgamentos. E nem recomendações por nenhum dos candidatos. Caberá ao eleitor a reflexão sobre depositar confiança naqueles que oferecem todos os motivos para conquista do voto, e depois, simplesmente, descumprem todos, um a um.

Será erro grave questionar o que há por trás das aparências? Ou esta “opção” que se apresenta agora, não é a mesma que até recentemente era governo, convenientemente situação, e hoje, pela mesma conveniência, se apresenta como oposição?

Onde exatamente errei? Teria sido ao insistir que os paraibanos tem direito a mais oportunidades de escolha? Ou em buscar qualificar mais o debate? Será crime ampliar o leque de propostas para o eleitor decidir o melhor caminho de acelerar o desenvolvimento e promover a justiça social?

Onde exatamente errei? Ao não aceitar que está cada vez menor, na Paraíba, o espaço para o exercício da política como atividade nobre?

Quando conseguiremos manter longe, bem distante, práticas e procedimentos que desacreditam e degradam as relações políticas com essa lamentável rapidez e forçada naturalidade?

Deixaremos que a esperteza política e a falta de transparência sobreponham-se aos interesses das pessoas, dos anônimos, dos que mais necessitam?

Após muita reflexão e orações ao lado de minha família, afasto-me de uma batalha, não da luta em defesa dos interesses dos paraibanos. Deixei claro, desde o início da condição de pré-candidato, que minha intenção nunca foi a derrota pessoal de ninguém. Sempre quis, e quero, que a Paraíba ganhe.

Além do trabalho como senador, vou abraçar outras formas de continuar defendendo uma Paraíba melhor e mais justa. Recebi e aceitei a convocação nacional do meu partido, o PSDB, para participar da campanha do meu amigo pré-candidato à presidência da República, José Serra. Lutarei com empenho para inserir anseios e reivindicações da Paraíba no programa nacional de um governo que fará o Brasil poder mais, muito mais.

Quero agradecer a solidariedade da Executiva Nacional do PSDB, em nome do presidente Sérgio Guerra, amigo de todos os momentos, de quem obtive apoio incondicional e permanente para manter minha pré-candidatura, que agora, voluntariamente declino.

Gratidão é o que ofereço aos solidários, aos que me deram força nas horas mais difíceis dessa caminhada.
Compreensão é o que peço aos que torcem e entendem que eu deveria continuar.

Aprendi que em dado momento na vida nem sempre nossos projetos são os projetos de Deus. A Ele agradeço todas as oportunidades e missões que me permitiram chegar até aqui superando dificuldades, vencendo desafios.

A todos, a reafirmação de que saio com toda minha fé. Continuarei minha peregrinação com a certeza de que vou encontrar, sempre, forças de continuar servindo ao meu semelhante.

Que Deus proteja a todos!
Muito Obrigado.
Cícero Lucena
Senador da República

Cícero fará pronunciamento no Senado hoje à tarde renunciando pré-candidatura ao governo

O senador encontra-se em Brasília e passou a manhã em seu gabinete colsutando amigos na Paraíba. Ele quer decidir com esses amigos os passos que serão dados durante a tarde de hoje e amanhã quando, divulga nota explicando porque desistiu de concorrer ao governo da Paraíba. O senador chega hoje á noite à Paraíba

O senador Cícero Lucena, presidente estadual do PSDB, fará pronunciamento na tarde desta quinta-feira (6), na tribuna do Senado, comunicando ao plenário que está desistindo de concorrer ao governo da Paraíba nas eleições deste ano.

Cícero encontra-se no seu gabinete em Brasília desde cedo da manhã e consultou algumas pessoas, na Paraíba, sobre o que fará amanhã. Ele ainda não sabe se concederá uma entrevista coletiva na sede da OAB, em João Pessoa, ou se apenas faz um pronunciamento e divulga uma carta de renúncia. Ele chega hoje à noite à Paraíba.

O senador tem uma divergência com o ex-governador Cássio Cunha Lima sobre o comportamento do PSDB nas eleições deste ano. Cícero queria ser candidato do partido.

Já Cássio defende que o PSDB se coligue com o PSB e o DEM e dê o seu apoio ao ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho. Cícero não apóia Ricardo e diz que ele como vereador e deputado estadual perseguiu a sua administração na Prefeitura de João Pessoa.

NA FALTA DA PONTE DO BOI MORTO, RAIMUNDO DA CANOA FAZ A FESTA.

A ponte do Boi Morto, em Santa Cruz, lá no interior de Sousa, não foi reconstruída, a chuva chegou, a água voltou e quem está fazendo a festa é Raimundo da Canoa, que no começo fazia a travessia dos moradores na sua canoa, cobrando 1 real por cabeça. Com o aumento da demanda, descobriu uma passagem pelas suas terras e cobra pedágio aos que se aventuram a atravessar por lá. Assim, quem passa de moto paga 2 reais, carro pequeno paga cinco e carro grande, como caminhão e onibus, tem que desembolsar 10.

Segundo o radialista Ademar Nonato, a Paraíba, que reclamava ser um Estado atrasado, agora não é mais, pois tem cobrança de pedágio, coisa que antigamente só se via em São Paulo e no Rio de Janeiro.

E o padre Djacy, aquele que tomou banho de cacimbão pensando que era de adutora, fica só espiando.

Paga e passa: Governo Maranhão III falha na promessa.

Paga e passa: Governo Maranhão III falha na promessa de reconstruir Ponte do Boi Morto e agricultor institui pedágio para oferecer estrada particular.

Eita Sertão pra ter boas histórias. Essa que vai abaixo foi contada por Mário Gibson de Sousa. O governo Maranhão III não cumpriu a promessa de reconstruir a Ponte do Boi Morte, que liga Sousa a diversas cidades da região, e um agricultor, pensando em ganhar uns trocados extras, construiu estrada particular e está cobrando pedágio de até R$ 10 para quem quiser usá-la. Pode? Pode sim. Confira na história abaixo:

Atenção Sousa, Aparecida, São Francisco, Santa Cruz e Regiões vizinhas. É assim que começa o aviso que ganhou até publicidade comercial nos meios de comunicação de um agricultor que resolveu utilizar à inércia do poder público para ganhar um “trocado” junto à população que perdeu um direito constitucional, que é o de ir e vir. Como é do conhecimento de todos, há mais de dois anos que a população da Região Sertaneja da Grande Sousa se encontra prejudicada, desde que aconteceu a queda da Ponte do Boi Morto que Liga Sousa, Aparecida, São Francisco, Santa Cruz na Paraíba a Alexandria no Rio Grande do Norte.

A idéia do pedágio rural, em estrada térrea, surgiu de um humilde agricultor, conhecido como Raimundo da Canoa que é morador da Região do Sitio Boi Morto, que resolveu construir no meio de suas terras uma estrada vicinal com cerca de 2 km de extensão. Na estrada particular o proprietário do veículo ou moto tem acesso através de um desvio que liga o local onde se inicia a ponte e onde termina, proporcionando a passagem e o direito de ir e vir a todos, porem, mediante taxa de 2 reais para motos e 5 para proprietários de veículos e carros de passeio, sendo que em caso de ônibus e caminhão o valor cobrado é de 10 reais. O pior de tudo é que ainda existe horário de funcionamento, que vai de 5 da manhã até as 11 da noite.

Sem a ponte por enquanto este é o único caminho de acesso as comunidades que mesmo depois de muita propaganda por parte do Governo do Estado continua desassistida por conta de uma Ponte que parece não ter concerto.

Só falta agora aceitar cartão de crédito.

Cícero diz a Direção Nacional do PSDB que não vai indicar nomes para vice de Ricardo e Sérgio Guerra reforça tese de duas vagas na chapa do PSB

Sérgio Guerra: PSDB demorou para se decidir, mas agora quer o que tem de direito

Além da confirmação por parte do senador Cícero Lucena que renunciará à disputa pelo governo do Estado em nome de acordo partidário, duas coisas aconteceram ontem em Brasília no que se refere à composição do PSDB com PSB que precisam ser explicitadas.

1 – Cícero declarou, mais de uma vez, para direção nacional de que não vai indicar nomes para compor a chapa, seja na condição de suplente, senador ou vice-governador, do PSB.

No íntimo, ele não quer participar “desse arrumado”. Comentário nosso: a tese em favor de João Fernandes, secretário geral do PSDB, só seria trabalhada nos bastidores.

2- Durante as conversas de ontem, o presidente do PSDB Nacional, Sérgio Guerra, deixou claro que o interesse do partido é indicar duas vagas para a composição com o ex-prefeito Ricardo Coutinho. Uma do ex-governador Cássio Cunha Lima e a outra para vice-governador.

Está montada aí nova discussão dentro do PSDB. E para o ex-prefeito Ricardo Coutinho que vai ter que arranjar espaço no coletivo para tanto bico de tucano.

Taxistas fazem buzinaço contra transporte alternativo na Capital

Mais de 300 motoristas filiados ao sindicato de taxistas profissionais em João Pessoa realizam na manhã desta quinta-feira (6) um protesto com buzinaço na sede da Superintendência de Transporte e Trânsito (STTrans). Eles protestam contra a prática do transporte alternativo, que não é regulamentada, apesar de ter se tornado comum nos municípios que compõem a região metropolitana da Capital.

Os taxistas estacionaram seus carros em um terreno próximo à BR-230, ao lado da STTrans, no bairro do Cristo Redentor, e iniciaram uma manifestação com carro de som e palavras de ordem.

Além de se manifestarem contra os transportes alternativos, eles denunciam que taxistas de outros municípios estariam circulando livremente em João Pessoa. É que os motoristas têm autorização para deixar passageiros de suas cidades de origem na Capital, mas são proibidos por lei a oferecer transporte dentro de João Pessoa. Segundo a denúncia, carros de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e até de Conde e Alhandra estariam embarcando passageiros em João Pessoa.

A superintendente da STTrans, Laura Farias, recebeu os representantes do sindicato para ouvir as reivindicações e negociar soluções. A reunião acontece a portas fechadas.

Em abril, os motoristas de transportes alternativos que tomaram as ruas do Centro de João Pessoa reivindicação a legalização da atividade.

Prejuízos e cobranças à STTrans

O presidente do sindicato, Edmilson Francisco da Silva, informou que vai propor ao Ministério Público Estadual a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta para impedir a atuação de taxistas de outras cidades e de motoristas não regularizados em João Pessoa. Ele consideração esta ação como “criminosa”, capaz de provocar perda de até 50% nos rendimentos dos taxistas legalizados.

“Além de gastos com gasolina e documentação, gastamos em média R$ 800 por ano só para obter a licença de táxi. Os clandestinos muitas vezes não têm preocupação com a legalização dos documentos, a segurança dos passageiros e não pagam impostos”, explicou Edmilson.

O representante do sindicato ainda reclamou da omissão e falta de fiscalização por parte da STTrans, pedindo que o transporte clandestino seja banido de João Pessoa definitivamente.

STTrans diz ser contra atividade ilegal

Adalberto Araújo, diretor de Transportes da STTrans, disse que a Prefeitura de João Pessoa tem um posicionamento claro sobre o assunto, sendo contra a atuação dos clandestinos e fazendo fiscalizações constantemente. Segundo ele, desde 2007, mais de 500 veículos foram apreendidos. Ele ainda ressaltou que a principal dificuldade em coibir a ação dos transportes ilegais está em realização a apreensão dos veículos em flagrante.

Ele ponderou que o problema não estaria na cidade, mas sim na falta de consciência dos municípios vizinhos que não fiscalizam a atividade e permitem que os motoristas atuem na Capital.

PT na vice: uma história de Trancoso

Desde que teve início o processo de humilhação pública de Luciano Cartaxo (PT) para se manter no posto de vice de José Maranhão (PMDB), procuro respostas para alguns questionamentos: Será que os petistas, com destaque para o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores Rodrigo Soares, realmente acreditavam que Maranhão queria Cartaxo como vice, após tantas diretas e indiretas? Será realmente que os ‘companheiros petistas’ acreditam que a vaga de vice na chapa de situação se manterá com o PT?

Acredito que os petistas não acreditam nisso e muitas pistas que comprovam essa descrença já foram dadas. O que observei é que ninguém engrossou o discurso para defender a manutenção de Cartaxo na vice. A tática era, sem dúvida, deixá-lo acreditar que tinha a garantia de disputar o cargo, pois ninguém precisaria se sacrificar para ser indicado para um posto que jamais iria ocupar. Maranhão, sem sombra de dúvidas, não quer o PT na vice.

Outra prova que nenhum petista acredita em toda essa história é que, até agora, ninguém disponibilizou o seu nome para ser o vice de Maranhão. Ora, se existe a certeza de que o posto pertence aos petistas, por que ninguém se ofereceu para preencher a vaga? Por que o próprio Rodrigo, que vem sendo indicado por muitos companheiros para o posto, não aceita esse desafio?

A resposta é simples: ninguém acredita que a vaga de vice é do PT. Na hora de iludir Cartaxo para se manter na disputa o discurso era um. Agora, que Cartaxo percebeu a armação e que estava fadado a ser descartado e ficar sem mandato, nenhum petista colocou o seu nome para ocupar a vaga na majoritária que “pertence” ao PT.

O que me preocupa é que o prazo para os interessados petistas se inscreverem para concorrer ao cargo de vice, conforme determina regulamento interno da legenda, se encerra na próxima quarta-feira e, até agora, ninguém mostrou interesse de ocupar o posto. Será que o PT vai perder essa vaga que já está garantida?

Digo sem medo de errar que Cartaxo estava sendo iludido pelos companheiros, pois todos já sabem que o PT está fora da majoritária. Ele foi, sem dúvida, traído pelos colegas de partido, que até então eram considerados aliados.

Agora, se Rodrigo Soares, Frei Anastácio ou Jeová Campos, petistas que certamente devem ser eleitos parlamentares no pleito de outubro próximo, disponibilizem seus nomes para ocupar a vice eu retiro tudo o que disse e passo a acreditar em tudo isso que ninguém acredita!

Bloco

Na rua os blocos dos desistentes.

Luciano Cartaxo cansou de esperar o que não vinha e contentou-se com uma candidatura a Deputado federal.

Cícero Lucena antecipou-se à direção dos tucanos e resolveu deixar o sonho de uma caminhada ao Palácio da redenção para depois.

COMPROMISSO

Depois de tudo que suportou estoicamente em nome de uma coligação que não rendeu nada ao PT, o mínimo que se pode esperar do Partido dos Trabalhadores é o máximo empenho para conduzir Luciano à AL.

Os petistas, e Maranhão, devem isso a ele.

SANGUE

Mas preocupado com parentes envolvidos na campanha, Maranhão deve dedicar pouco tempo- e menos votos- ao seu antigo vice que lhe foi leal durante todas as horas.

Mas está no DNA de Maranhão trair quem se aproxima.

SONHO

Quanto a Cícero Lucena não há porque ele desistir para sempre do sonho de governar a Paraíba.

Outras eleições virão com outros desenhos políticos.

Se ele for sábio deixará as portas abertas para o futuro. Talvez um futuro próximo.

PREFERÊNCIA

A candidatura do delfim Benjamim Maranhão causa reboliço dentro do PMDB.

O garoto avança como um trator na área de qualquer candidato sem pedir licença.

Manuel Júnior que o diga.

DESCONFORTO

Inaldo Leitão confessa desconforto dentro do PSB.

É difícil confortar Inaldo. Ele já pulou de partido e de fidelidade várias vazes.

Parece que seu único conforto é estar perto do poder.

LIDERANÇA

Cássio Cunha Lima consolida sua liderança na corrida para o senado.

Pontua cada vez melhor e antes mesmo de jogar a campanha na rua.

Imbatível.

MENINAS

Sandra Marrocos quer sessão especial para que a nossa brava Câmara Municipal comemore o Dia Internacional da Prostituta.

Nesse dia as meninas folgam…

ABDUZIDOS

Secretários de Estado em polvorosa. Os retratos de Maranhão, distribuídos fartamente pelas salas de trabalho dos funcionários, estão sumindo lentamente.

Ninguém sabe quem leva nem que destino eles terão. Mas desaparecem.

Parece que a imagem do Governo com o funcionalismo não é das melhores.

ÚLTIMA

Fidelidade de mulher está difícil, imaginem de eleitor.

Suposta negociata de compra de pesquisa pela secretária Lena ganha repercussão nacional

As denúncias têm como base uma conversa entre a secretária e dois supostos representantes de instituto de pesquisa.

O suposto envolvimento da secretária de Comunicação do Estado da Paraíba, Lena Guimarães, na negociação de uma pesquisa eleitoral, supostamente paga com dinheiro público, ganhou repercussão nacional no Portal Terra.

Confira a matéria na íntegra:

A secretária do Estado de Comunicação da Paraíba, Lena Guimarães, está sendo acusada de negociar a manipulação de números de uma pesquisa eleitoral, supostamente para favorecer o pré-candidato à reeleição, o governador José Maranhão (PMDB), e ainda de pagar a consulta com o dinheiro público. As denúncias têm como base uma conversa entre a secretária e dois supostos representantes de instituto de pesquisa, que foi gravada e acabou vazando.

Políticos de oposição já entraram com representação junto ao Ministério Público Eleitoral pedindo apuração do caso. A Assembleia Legislativa da Paraíba também convocou Lena para dar explicações sobre o fato, mas ela ainda não deu resposta à convocação.

Nos diálogos, Lena assume que as despesas são pagas pelo governo do Estado: “É, mas o gabinete pagou, mesmo a pesquisa vazando”, traz o áudio. Ela afirma o seguinte: “Todo o mundo paga né? Mas eu pago mais pra vocês contratarem o melhor que tiver”.

Em outro trecho da conversa, um dos homens supostamente ligado ao instituto de pesquisa diz: “Agora pra senhora ver o nosso ímpeto, compromisso de atender ao pedido do governador, mesmo a pesquisa não sendo a que foi apresentada”.

A gravação, com cerca de seis minutos, também mostra que os dois homens tentam explicar à secretária que a pesquisa vazou com números errados. “A confusão todinha é que ele apresentou dando quase um empate técnico entre Ricardo (Ricardo Coutinho, pré-candidato a governador pelo PSB) e Maranhão. Mas tudo bem, eu não quero usar esse pretexto porque sou amigo de Paulo”, diz um dos homens.

“Armação”

Logo após a divulgação da gravação, foi comprovado que o governo do Estado destinou R$ 216 mil para pagar uma pesquisa de opinião pública. O valor é referente a dois empenhos emitidos em março de 2010, dias depois da publicação de uma pesquisa eleitoral da Consult no Sistema Correio (20 de fevereiro) e dias antes da publicação da pesquisa Vox Populi (20 de março) no mesmo jornal.

Os empenhos, no entanto, não revelam o instituto que realizou a pesquisa e são em nome da Signo Comunicação Ltda, agência de publicidade do governo. As notas não comprovam que se tratam de pesquisas eleitorais. Mas, sem a confirmação da natureza da consulta e após o vazamento do áudio da secretária, representantes da oposição fizeram denúncias e pediram a investigação do fato. Vale lembrar que na gravação eles citam o dono da agência Signo, Anderson Pires.

O próprio governador José Maranhão saiu em defesa da sua auxiliar. Mesmo não questionando a veracidade da gravação afirmou que Lena foi vítima de uma grande armação. “Isso é mais uma armação e a secretária está processando criminalmente todos aqueles que se envolveram nesse processo”, comentou. A reportagem entrou em contato com a secretária, mas não obteve resposta.

As denúncias sobre a suposta negociação da pesquisa motivaram o Partido Socialista Brasileiro (PSB) a ingressar com uma representação junto ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para que sejam apuradas as possíveis práticas de irregularidades e fraudes eleitorais cometidas pelo governador José Maranhão.

O assessor jurídico do PSB, Ricardo Sérvulo, disse que há “claros indícios de fraude eleitoral e também de improbidade administrativa, já que os institutos responsáveis pelas referidas consultas foram pagos com dinheiro público”. O advogado ainda afirma que é dever do Ministério Público fiscalizar os atos para que haja paridade no pleito de outubro próximo.

Os socialistas também solicitam que sejam remetidas cópias da representação ao Ministério Público Estadual para que o órgão constate se houve a prática de crime contra o patrimônio público. “Os Ministérios Públicos Eleitoral e Estadual deverão exercer suas funções de fiscalização e investigação das ações eleitorais e públicas”, frisou o advogado.

Portal Terra

TC reprova contas de dois ex-prefeitos e quatro Câmaras

O Tribunal de Contas do Estado emitiu parecer contrário à aprovação das contas de 2008 do ex-prefeito de Juru Antonio Loudal Florentino Teixeira, a quem imputou débito superior a R$ 72 mil por gastos não justificados com Merenda Escolar. Ele ainda respondeu por aplicações insuficientes em educação, conforme voto do conselheiro Fábio Nogueira, relator do processo, e o parecer do Ministério Público então ratificado pelo procurador geral Marcílio Toscano Franca Filho. Cabe recurso dessa decisão.

Também foram desaprovadas, por remuneração excessiva, as contas de 2007 do ex-presidente da Câmara Municipal de Caaporã Elias Nazário de Oliveira Filho. Ele e os demais vereadores têm prazo de 60 dias (sob pena de cobrança judicial) para a devolução conjunta aos cofres públicos de R$ 56.610,00 recebidos em excesso, conforme voto do relator Umberto Porto, aprovado por unanimidade. Individualmente, o TCE imputou a Elias o débito de R$ 15 mil e de R$ 5.190,00 aos demais integrantes da Câmara, decisão contra a qual eles ainda podem recorrer.

APROVAÇÕES – Tiveram as contas de 2007 aprovadas os ex-prefeitos de Amparo (João Luis de Lacerda Junior), de Pilões (Iremar Flor de Souza), de Juru (José Orlando Teotônio) e de Camalaú (Aristeu Chaves Sousa). Os dois primeiros processos tiveram a relatoria do auditor Antonio Cláudio Silva Santos e, os dois últimos, do conselheiro Fábio Nogueira. As contas de 2005 da Câmara Municipal de Areia foram aprovadas em grau de recurso, conforme voto do relator Umberto Porto.

O Tribunal manteve, também em grau de recurso, o parecer contrário à aprovação das contas de 2008 do ex-prefeito de Sousa Salomão Gadelha, levadas a julgamento em fevereiro passado. O relator Umberto Porto entendeu que Salomão não ofereceu elementos suficientes para modificação dos termos do acórdão inicial.

Ainda sem processo sob sua relatoria, o mais novo membro do TCE, conselheiro Arthur Cunha Lima, foi designado pelo presidente Nominando Diniz para representar a Corte em solenidade durante a qual a Assembleia Legislativa promoveu, na manhã desta quarta-feira, a entrega de título de cidadania e medalhas.

Sofreram adiamento, a pedido dos relatores, os exames das contas de Uiraúna (2006 e 2007) e Princesa Isabel (2007). Suspensa agora há pouco, a sessão plenária do TCE será retomada, logo mais, às 14 horas, após o período reservado ao almoço.

PARTE DA TARDE – Na parte vespertina da sessão plenária, o TCE emitiu parecer contrário à aprovação das contas de 2007 do prefeito de Cuitegi Ednaldo Paulo Lino, imputando-lhe débito superior a R$ 410 mil por despesas indevidas e relacionadas, em sua maior parte, a saques nas contas do Fundef e Fundeb acima dos registros contábeis, conforme entendimento do relator Antonio Cláudio Silva Santos e o parecer do Ministério Público. Foi negado o pedido extemporâneo de juntada de documentos novos ao processo, como pretendia o prefeito que, entretanto, poderá fazê-lo em fase recursal.

As contas de 2008 do ex-prefeito de Cajazeiras Carlos Antonio Araújo de Oliveira teve o julgamento adiado para 2 de junho. Até lá, a defesa espera obter acesso aos arquivos da Prefeitura, em razão de já haver, para tanto, recorrido à Justiça Comum. O advogado Johnson Abrantes queixou-se ao TCE de que este acesso tem sido negado por desavenças políticas entre seu constituinte e o atual prefeito da cidade.

Ainda foram desaprovadas as contas de 2008 da Câmara Municipal de São José de Caiana, com imputação do débito de R$ 32.340,00 ao ex-presidente Aldenor Guilhermino por gastos excessivos com serviços contábeis, remuneração também em excesso e concessão de diárias sem previsão legal. Este processo teve a relatoria do auditor Oscar Mamede.

Outra Câmara de Vereadores, a de Cuitegi, sofreu a reprovação das contas de 2008 por falhas que incluíram despesas sem licitação e o não recolhimento de contribuições previdenciárias.

O TCE reprovou, igualmente, as contas de 2008 da Câmara de São Sebastião do Umbuzeiro, imputando ao ex-presidente Janduhy Monteiro débito de R$ 24.358,68 por remuneração excessiva e gasto com combustível para carro sem registro no Sagres. Cabem recursos detodas essas decisões. Ainda no período da tarde, o TC aprovou as contas de 2007 da Câmara Municipal de Baía da Traição, conforme propôs o auditor Antonio Gomes Vieira Filho.